"e quando os fiéis olharam para cima, o padre estava segurando um bis"
sobre uma conversa perdida que se passou em 2009, um email que eu não deveria ter recebido, a vida como ela está hoje e muito mais
alô vocês,
fui operada, resolvi limpar meu email e a flávia voltou para um novo feat. segurem esse comeback.
sem mais para o momento, subscrevo-me.
aliás, se você também não tiver mais nada pro momento, subscreva-se:
A VIDA DE AGORA
o fim do mundo é aqui
acho que o assassinato do bruno pereira e do dom phillips foi o primeiro caso que não envolve crianças que me fez chorar (em 2022, digo). chorar real, sozinha na frente da tela da tv ou do computador, e não foi uma vez só.
não que faltassem opções para se desesperar com o que vai acontecendo por aqui, e não que eu não tenha, como tanta gente, me desesperado, consternado, exasperado e pensado em perder o réu primário com muitas delas. mas o choro de fato, esse sentimento incontrolável que de repente quando você vê embaçou seus olhos, e que fica acontecendo muitas vezes, isso aconteceu com a morte desses caras.
eu ainda choro às vezes, e penso nas famílias sanguíneas e nos parentes que vão chorar ainda muito mais. nesse momento não tem nada para nós aqui, a não ser o consolo da beleza e da força da irmandade, mesmo na dor.
SEI LÁ, MIL COISAS
operada
na segunda-feira passada eu passei por uma cirurgia que estava enrolando para fazer há tempos, enrolando por motivos mais ou menos razoáveis e que mais ou menos se justificaram ao final.
claro que poucos dias antes de operar eu comecei a pensar que fosse morrer, como já pensei que fosse morrer na viagem de avião até a austrália em 2014, e embora dizer isso agora possa soar como uma hipérbole, na hora a sensação era bem real. e, ao mesmo tempo em que reconhecer isso agora faz eu me sentir um pouquinho besta, por outro lado quem pode garantir que a gente não vai morrer em um dado momento, sendo esse dado momento qualquer um?, ninguém né, então não tinha muito consolo para mim.
o que eu fiz foi aplicar a mesma técnica que me acalmou quando entrei nessa pira antes das zilhares de milhas de voo que eu ia encarar em 2014: aceitar a ideia. beleza, se morrer, morri; fui uma boa filha, uma boa amiga, conheci o amor, tive uma vida cheia e boa. só que dessa vez era um pouco mais difícil concordar com a possibilidade de morrer porque, sabe, eu meio que não posso morrer agora, tenho dois meninos para ver crescer; meu plano é, vendo a cara da morte, falar bem firme e meio brava “agora não posso”, apertar o passo e continuar andando; “volta daqui uns 18 ou 25 ou 30 anos”. mas percebi que, se eu fosse morrer MESMO, sem consulta ou possibilidade da minha própria opinião, sem nem perceber, sedada na mesa cirúrgica, não ia ter outra coisa a não ser dar de ombros e falar “fazer o quê?”.
e foi o que eu fiz, aceitei (meio que metaforicamente) que se eu morresse, morria. fim.
(quando sua mente fica te pregando peças, você prega peças nela de volta).
bom, a última coisa que eu me lembro é dos médicos conversando sobre a sobrinha (ou filha?) de um deles, que estava falando francês muito bem e ia estudar na frança em breve; e da visão do teto da sala de cirurgia ficando turva. daí, tive a melhor noite de sono da minha vida. e acordei operada.
deus abençoe a anestesia.
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bom, e aí eu descobri que operar pode ser ótimo, duro mesmo é se recuperar.
primeiro que nos primeiros dias eu fiquei com um dreno – SE VOCÊ É SENSÍVEL, PARE DE LER AQUI. para quem não sabe (eu não sabia), o dreno é um caninho que fica sugando sangue e fluidos dali debaixo da sua pele e levando para um potinho-sanfona, que você precisa abrir e esvaziar de vez em quando (palmas para minha mãe, que fez o trabalho sujo).
eu disse pro dom que o dreno era meu cachorrinho, já que ficava preso a mim e ia onde eu fosse. “meu cachorrinho de sangue”, eu falei, e ele achou interessante, não ficou com nojo nem aflito, e sempre que vinha me ver na cama perguntava “cadê seu cachorrinho de sangue?”.
na sexta retornei ao médico e o cachorrinho de sangue se foi. não acho que sentirei saudades (mas agora tem dois buracos na minha pele), então é difícil enxergar as vantagens imediatas quando você está se recuperando de uma cirurgia.
segundo que, bom, eu não pude subir ou descer escadas desde que cheguei (moro em um sobrado de três pavimentos; hoje fui liberada para subir e descer uma vez no dia); tenho que manter a postura encurvada 24 horas por dia para os pontos não abrirem (“a 30º”, me explicou o cirurgião, e até agora eu fico imaginando um transferidor alinhado à minha coluna mas nunca sei se estou inclinada o suficiente ou inclinada demais); não pode fazer uma mísera unidade de esforço sequer e é bem doloroso tossir ou espirrar (ótimo momento, esse clima do inverno de são paulo, para evitar esses movimentos involuntários). não vou me estender sobre como foi cagar nos primeiros dias, mas vocês podem imaginar. de fato tudo, absolutamente TUDO, aciona o abdômen – área que eu operei.
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depois que o dom nasceu, descobri que eu tinha ficado com uma diástase muscular abdominal – o que nada mais é senão o distanciamento dos músculos da barriga que, originalmente, são unidos.
no começo achei que daria para reverter com exercício. mas aí descobri que tinha um espaço de uns 8 centímetros onde era para ter zero. ok, vou ter que operar. comecei a fazer os exames e acompanhamento necessários lá em 2019 e tava pronta para marcar a data quando… mudei de emprego.
bem operária introjetada que sou, fiquei sem graça de marcar uma cirurgia eletiva logo nos primeiros meses de trabalho na firma nova. aí, quando eu tava com oito meses de firma nova, começou a pandemia. mais sem condição ainda de agendar eletiva.
mas, veja você, às vezes o capitalismo e a peste te salvam, de certa maneira. porque seis meses depois do começo da pandemia eu descobri, para minha completa surpresa, que estava grávida. de dois meses.
se eu tivesse feito a cirurgia, provavelmente ela teria se revertido com o novo crescimento da barriga, e não sei que outras complicações isso poderia causar.
depois do nascimento do milo, descobri que o abismo tinha crescido para 10 centímetros. quando os médicos abriram, tinha 11 (não parece nas fotos que eles me mandaram, a meu próprio pedido, mas talvez seja porque eu NÃO TENHO A MENOR IDEIA DO QUE TÁ ACONTECENDO DEBAIXO DA MINHA PELE LEVANTADA E DAQUELE MONTE DE SANGUE E TECIDOS MOLES).
costuraram o músculo, puxaram a pele de volta, cortaram o excesso dela e costuraram a cicatriz. agora estou aqui restrita ao meu quarto pela previsão de mais ou menos um mês. tudo isso para escapar de restrições menos severas, mas muito mais prolongadas (no caso, pro resto da vida): não poder pegar peso. ter dores crônicas nas costas. não poder fazer exercícios que envolvam força.
ok. a perspectiva de passar um mês no quarto fica bem melhor quando vista em comparação a isso.
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além do mais, ouvi a mulher da casa abandonada; assisti the thing about pam; assisti a primeira temporada de only murders in the building (e hoje vou começar a segunda, no dia da estreia!; olha que absurdo?) e estou vendo ted lasso e get back.
o bom de ter passado os últimos 5 anos com tão pouco tempo para mim é que acumulou um monte de coisa boa para eu ver.
o ruim de ter passado os últimos 5 anos com tão pouco tempo para mim é que, ufa, só de falar tudo isso eu já cansei.
VELHO É O MEU PASSADO
caixa de entrada
aí que para não ficar o dia inteiro assistindo séries e telejornais e passando raiva no twitter, eu também decidi me incumbir de uma missão hercúlea, porém possível de fazer deitada: limpar meu email. que estava com uns 3 mil emails não lidos, em um total de umas 6 mil mensagens.
ainda não acabei, mas já cheguei a isso:
e achei tanta coisa que nem sei (na verdade sei e até colei algumas aí embaixo – um diálogo real acontecido na redação do ig e uma carta de viagem que escrevi lá do canadá, ambos com participação do meu amigo gustavo).
achei muitos, MUITOS textos do garotas e outros que eu escrevia para a revista e o site da aventuras na história, na época em que o título era da abril e me parecia a revista mais legal que existia nas bancas de então, uma revista de tratamento pop e acabamento massa sobre história (eu amo história, sempre amei, sempre foi minha disciplina favorita desde os primeiros anos de escola). certamente não sou a única a amar história, mas talvez sejamos um grupo um pouco, hã, de nicho, o que explica o fim da revista (na verdade o título ainda existe na internet, mas com uma abordagem beeeeeem diferente do que teve na época do celsão como diretor de redação e o fábio peixoto e a clau lima como editores).
inclusive achei um email trocado com esses três que me fez rir muito. eu tinha simplesmente abordado os caras DO NADA dizendo “olha só, eu tenho um blog e adoro escrever sobre história, acho que eu podia fazer uma coluna para vocês” (a cara de pau?!?!?!).
e aí o fábio encaminhou minha apresentação pro celso, chefe dele, com as seguintes observações:
como eu fiquei sabendo disso? porque o celso, por alguma razão maluca, ME COPIOU ao responder para eles:
depois disso o fábio foi super elegante e me escreveu um email dizendo “olha, você foi copiada por engano mas já deve ter visto que achei sua ideia ousada, vem aqui para a gente conversar”.
eu nunca me senti nem um centímetro ofendida. eu era pretensiosa mesmo, e naquela época disfarçava isso com mil fofuras, de um jeito que hoje acho meio constrangedor. nós mulheres sempre aprendemos a disfarçar o que queremos. e certamente não posso eliminar uma camada da minha própria personalidade evitadora de conflitos aí. o fábio foi educado o suficiente para me escrever assumindo as palavras, sem tentar me consolar com os elogios que, ao mesmo tempo em que apontava minha pretensão, fez ao meu escrever – e ainda por cima PELAS MINHAS COSTAS, simplesmente o melhor tipo de elogio que existe.
no fim, eu passei uns bons meses (mais de ano, talvez? não me lembro) sendo colaboradora da aventuras na história durante a encarnação da revista na editora abril. conheci o celso, a claudia, o fábio e mais algumas pessoas legais, como o felipe van deursen. escrevi coisas que, reencontradas no meu email e relidas ontem, me parecem bem melhores do que as que escrevo hoje, conclusão para a qual olho com leveza; não quero biscoito, nem me ressinto ou me deprimo achando que agora escrevo mal; acho que tem fases, e me alegro ao recordar uma boa. não é muito comum eu gostar dos meus escritos do passado, então foi um sentimento legal de ter.
era bom escrever sobre gente que já morreu, gente que eu nunca conheci.
talvez seria bom, no presente, escrever menos sobre mim mesma. voltar a escrever sobre o papa leão X, henrique VIII, charlotte corday ou o teto da capela sistina, um tema pelo qual sou de longa data obcecada.
são fases, né.
CAIXA DE SAÍDA
querido guss
em 2010 eu fui para o canadá e vi neve pela primeira vez. não foi um destino muito sonhado; era um pulo de viagem por conveniência, porque o ricardo foi participar de uma cúpula ou convenção ou algo do tipo em calgary. eu passei os meses anteriores à viagem falando “pqp que que eu vou fazer no canadá?!?!?” e o receptáculo das minhas queixas era majoritariamente, adivinha?, o coitado do guss.
aí, quando cheguei no canadá e amei (história da minha vida), escrevi essa carta para ele (eu ainda capitulava as palavras corretamente), e mandei por email com uma fotinho anexa.
Querido Guss,
Eu sabia que ficar zuando o Canadá não ia levar a nada, a não ser a passar uma hora na fila da Imigração local. E olha que eles nem ouviram minhas piadas.
O fato é que eu achei Calgary incrível. Qualidade de vida na sua melhor forma. Muitos orientais, indianos, mestiços. Parques, árvores, pessoas simpáticas, centros comunitários de tudo que você possa imaginar: corrida. Melhorias sociais. Rehab. Vida saudável. Velhinhos chineses. Tem uma escola pública chinesa (!).
O clima muda a cada 50 minutos. Dei sorte no primeiro dia de passeio, inteirinho de sol e, ouso dizer, calor (para os padrões canadenses, claro. Galera de saia e bermuda não me deixa mentir. Eu preferi camiseta de manga comprida, casaquinho e cachecol). Fui a uma exposição sobre a vida do Darwin (nerd alert!) e a-do-rei (nerd alert! nerd alert!).
Hoje já foi menos constante. Vi neve pela primeira vez. É diferente e bem menos ruim do que eu pensava. Quer dizer, ter isso todo dia na sua porta por quatro meses ao ano deve ser uma merda. Mas para quem está passeando é bem bonito.
Fiquei absolutamente sem fôlego com as Montanhas Rochosas. Sem palavras. E pensar nos caras que moravam ali antes dos europeus, antes de tudo. Nossa. O triunfo da adaptação.
No fundo, me senti muito grata por ter a chance de conhecer um pouco do planeta, do Pouso da Cajaíba e sua Mata Atlântica que eu amo tanto ao Banff National Park, com suas Rocky Mountains.
Ah! E vi um alce.
Beijos e saudades,
Claire
AND NOW FOR SOMETHING NOT COMPLEEEETELY ASSIM *COMPLETELY* DIFFERENT BUT STILL TOTALLY COOL
se vocês pedirem bastante, eu aaaaacho que a minha eterna parça flávia pegorin topava escrever aqui pelo menos semana sim, semana não, hein? essa foi de quando ela pegou covid umas semanas atrás, e ficou pistola (com razão) com as desnecessidades do mundo corporativo.
Aprendemos alguma coisa sobre saúde na pandemia - mas somos ótimos em esquecer também
Todo aquele cuidado assimilado parece ter virado aerossol no mundo corporativo
Lave as mãos. Fique em casa. Higieniza o saquinho de feijão, preserva os idosos, olhaí essa saúde mental também, hein? Hashtags e mais hashtags pregando religiosamente um grau de comportamento coletivo, civilizado, atento, gentil. Aquele sentimento de zelo em pandemia, comum em março de 2020, mandou lembranças ao mundo dos escritórios e disse que adoraria voltar a existir.
Porque hoje parece que baixou o esquecimento sobre os dias tão sombrios. Dia a dia, vamos vendo o retorno do infame “presencial” (eu ouço “presencial” e me vem na cabeça Darth Vader de terno e gravata ameaçando acender o sabre de jobs). Culmina com dados como “79% dos trabalhadores do país dizem que seus escritórios já foram reabertos” (Época Negócios). “As mortes diminuíram”. “Todo mundo tá voltando”. Mas isso é certo? Eficiente? Inteligente? Pra todo mundo mesmo?
Pode ser que este texto aqui esteja tão contaminado de visões pessoais quanto eu estou contaminada pela COVID-19. Pode ser não, é certeza: infectada pelo vírus, positivado hoje em frente dos meus olhos descrentes e lacrimejantes de coriza, eu me sinto mais revoltada do que doente até. E se levantar da cama não é possível, refletir ainda é.
Mas acontece que eu não sei se os ensinamentos sobre lidar com problemas de saúde humanos dentro de escritórios não humanos é uma realidade. Falamos sobre cuidados, abrimos janelas, instauramos home office e um tal de modelo híbrido, mas parece tudo torto agora. Sejamos claros: gente com sintoma de qualquer coisa jamais deveria ter pisado em um andar de prédio comercial em toda a história; gente sem sintoma que encontrou gente com sintomas também não; gente sem sintoma que encontrou gente também sem sintoma não deveria conviver por dias; vamo lá: gente que pode trabalhar portando só um laptop não deveria/precisaria ir a um local de trabalho comum mais que uma vez a cada três meses.
Porque não precisa. Porque ninguém quer (e quem quer tá errado). Porque provavelmente esse sentimento de “é melhor se estivermos no presencial” foi uma ideia implantada e generalizada por alguém que não se baseou em estatísticas e evidências válidas, só em achismo e receio de ficar feio perante o patrão [cliente-gerente-RH-insira aqui seu agente de medo de perder o emprego].
Vírus não são coisas leves que passam e passam. Um vírus que pegou você, aquele que desfila pelas baias como um herói de guerra que, óóó, não deixou de fazer reunião mesmo doente, pode ser mortal pro avô do seu colega, a esposa do motorista do aplicativo ou as crianças da moça da faxina. Se não for mortal, pode ser cruel. E já deu essa crueldade do fabuloso mundo corporativo que jamais pode parar, né?
Até porque, ele pode parar, sim. Pode parar quando uma pessoa-chave ali da equipe ficar doente e não puder mais apresentar o ppt; e se mais de um ficar doente? E todos? Chato usar máscara na sala fechada para evitar os aerossóis da fala? Chato é estar vendo reprise de sitcom quando eu poderia estar criando uma campanha foda (ou até uma mais-ou-menos). Chato é ver minhas filhas preocupadas se eu vou piorar e se elas vão ter que sair pra casa de parentes. Chato é imaginar se contaminei pessoas que têm irmãos, pais, avós, bebês.
A gente precisa lembrar para não repetir. E precisamos ser firmes mesmo, praticar o discurso lá das hashtags de 2020 não na alta de casos, mas sempre. Senão vai faltar gente pra fazer e pra assistir o ppt. Senão vai faltar gente.
O PASSADO E OUTRAS PIRAS
por que eu gostava tanto de trabalhar no iG
aparentemente, esse foi um diálogo mais ou menos real que aconteceu entre eu, o guss e a carocha, em 2009, e que ficou registrado (e perdido) na minha caixa de e-mails, enviado para mim mesma no dia 6 de junho do ano em questão (não, aparentemente eu não conhecia o bloco de notas).
- e tem estes novos sabores que são um verdadeiro sacrilégio... tipo o bis laranja.
- eu gosto de bis laranja.
- isso é haram gravíssimo, carocha. eu não gosto nem de bis normal.
- como assim? bis normal é uma delícia! você não gosta de chocolate?
- claro que gosto. por isso mesmo não gosto de bis. se eu quero comer chocolate, eu como chocolate. não biscoito.
- mas não é biscoito, é waffer. você não gosta de waffer?
- não, acho uma porcaria.
entra o guss:
- mas o waffer foi inventado pelos monges!
- ah, guss, sai daqui!
- é sério!
- tá, tá. foi inventado pelos monges, sim.
- eu li!
- claro. um dia, faltou vinho na missa e eles colocaram chocolate no cálice. Aí, mergulharam a hóstia no chocolate e viram que isso era bom. "hum, waffer!"
- não foi assim!
- ah, então eles juntaram um monte de hóstias velhas, que sobraram das missas da semana, e fizeram um waffer sabor... waffer.
- é, tipo isso.
- um-hum. e na missa do dia seguinte, na hora do "eis o cordeiro de deus, que tira o pecado do mundo", quando os fiéis olharam para cima, o padre estava segurando um bis.
você incitou em mim a vontade um pouco assustadora de limpar minha caixa de emails.
(até o começo dos anos 2010 eu também usava o email como um bloco de notas.)
Como eu fico feliz em abrir meu e-mail e ver que tem texto novo seu!!! ❤️
Espero que esteja melhor!!!
E quanto a Flavia escrever pra gente, poxa...vai ser maravilhoso!!! Sinto falta de ler seus textos, nos anos 2000 era um ritual, entrar no Garotas e me distrair por alguns minutos e me sentir com o coração quentinho pra começar mais um dia de trabalho. Vai ser supimpa!!!!